"Se você é claro sobre o que você quer, o mundo responde com clareza" (Loretta Staples).
Se tem uma coisa que eu aprendi é que não sou clara o bastante.
Essa mania de querer agradar a Gregos e Troianos, de ser boazinha e não dizer não, de achar que tudo é possível ser compreendido e que todas as consequências são retornáveis.
Não, nem todas as coisas são retornáveis. É aquela coisa: você não tem duas chances de causar uma impressão.
Essa minha idéia de que posso proteger alguém ou a mim mesma, não falando ou falando algo...
Essa minha errada idéia de achar que as pessoas irão compreender as suas atitudes, ou compreender alguma coisa que façamos por acreditarmos ser em nome de um bem maior.
Ninguém consegue evitar o olhar dos outros.
Me importo com o olhar dos outros? Claro que não com o de todos, mas com o das pessoas que eu gosto sim, e esse olhar também é inevitável.
Não, as pessoas não compreendem.
As pessoas não sabem ler nas entrelinhas. Não sabem, ou não querem.
Ou não tem interesse nenhum!
Como as pessoas não tem o menor interesse em compreender o que os outros fazem, eu aprendi que não posso dar margem a interpretações. Tenho que ser o mais clara possível com relação as minhas convicções e com as minhas atitudes.
E isso me lembra outra grande frase: "só o que sentimos explica o que fazemos".
E se tem uma coisa que é muito triste, é ser mal interpretado.
Sabe quando você faz a coisa com a melhor intenção do mundo? E por acaso não ficou claro isso e você acaba sendo julgado errado? Isso é muito triste, ou seja: a intenção não vale tudo, o resultado importa mais.
Prometo que daqui em diante serei mais clara !